sábado, 1 de dezembro de 2007

Símbolo de Oyá


A espiral sem fim,que gira em duplo sentido,
e um de seus atributos, é a lei do carma.
O giro no sentido horário,cria uma ação positiva
e ordenadora;
o giro anti-horário é esgotador,divisor,desmagnetizador.

Mãe Oyá

"É na eternidade do tempo e na infinitude de Deus,
que todas evoluções acontecem!"
Rubens Saraceni

A orixá Oyá (tempo) rege,juntamente com Oxalá,a linha de fé,na qual atua como ordenadora do caos religioso, fluindo a religiosidade dos seres, em sua caminhada evolutiva.
O tempo é a chave do mistério da fé, regido por nossa amada mãe Oyá, porque é na eternidade do tempo,e na infinitude de Deus,que todas evoluções acontecem. Na casa de deus, encontramos a luz necessária para nos auxiliar a superarmos obstáculos, sem fraquejar diante das perturbações.
...Religiosidade é um estado de espírito que dá força ao ser,para suportar as agruras da vida. É um aperfeiçoamento interno dos pensamentos,sentimentos,condutas pessoais, expectativas,posturas sociais e religiosas. É prática diária de vida. É servir à Deus. É estarmos com nosso íntimo ligado à Ele. É seguirmos um caminho de aperfeiçoamento próprio, de vitória sobre nós mesmos.
Oyá, alimenta a alma de seus filhos com sua densa e cósmica irradiação de fé e nutre-se com as vibrações de religiosidade que eles lhe devolvem, sempre que estão trilhando o caminho reto da fé,ladeados pelo amor e pela justiça divina. Mas ela vira no tempo, e atua com rigor cósmico sobre o espírito que desvirtuar sua fé e religiosidade para ocultar seus desequilíbrios emocionais,
suas ambições e desejos mórbidos, esgotando suas energias. Ela é por excelência, a mãe religiosa divina que esgota os conhecimentos que enfraquecem a fé e a religiosidade dos seres humanos. Também é a mãe rigorosa que esgota os falsos e degenerados religiosos que transformam as coisas da fé em artigos mercantilistas. Salve Oyá! Salve o Tempo!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Borboleta

A borboleta representa as várias faces de Oyá,
a transformação, o renascimento.
Símbolo da mulher, da graça e ligeireza.
Duas borboletas representam a felicidade conjugal.
Borboleta e crisântemo simbolizam o outono.
Borboletas representam o sinal da alma ou sopro vital.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Oração à Santa Bárbara

Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas
e a violência dos furacões,
fazei que os raios não me atinjam,
os trovões não me assustem e o troar dos canhões
não me abale a coragem e a bravura.
Ficai sempre ao meu lado para que eu possa enfrentar de
fronte erguida e de rosto sereno todas as tempestades
e as batalhas de minha vida, para que,
vencedor de todas as lutas,
com a consciência do dever cumprido,
possa agradecer a vós, minha protetora,
e render graças a Deus, criador do céu, da terra, da natureza:
este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades
e abrandar a crueldade das guerras.
Santa Bárbara, rogai por nós!

domingo, 7 de outubro de 2007

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Arquétipo dos Filhos de Oyá

Os filhos de Oyá-Yansã preferem as batalhas ao cotidiano repetitivo. Competitivos, agressivos e individualistas, enfrentam as "guerras" do dia-dia cheios de coragem e disposição para batalha. Quem tem Yansã como orixá de cabeça costuma ter um comportamento instável, dramático e exagerado em questões que para outras pessoas não mereceriam tanta atenção.
Todas essas características acabam criando dificuldade em manter relacionamentos, dispostos que são a destruir tudo com seu vento forte e arrasador.
Eparrêi!

Origem do Orixá

Niger, o mais importante rio da Nigéria, ficou conhecido como
"Odo Oya", por espalhar-se por diversas cidades, atravessando todo o país. Em Yorubá, "Ya" significa rasgar, espalhar. Segundo a mitologia yorubana, é no rio Niger a morada da mais poderosa mulher da África: `yá Mésan-Yansan.
Seu poder se manifesta por meio das tempestades, por isso ela é a rainha dos raios e ventanias.
Características:
Yansã-Oyá, é mulher guerreira, estando na batalha, está feliz. Gosta das guerras e das conquistas. Do mesmo modo, sabe ser terna e mostrar seu amor e alegria, mas se for contrariada, mostra toda sua raiva. Apesar de ser um orixá feminino, é aquela que sai em busca do seu sustento.Yansã também é mulher sensual e ardente, sabendo ser feminina na medida, mostrando forte atração pelo sexo oposto.
21 Intermediárias:
*sete trabalham auxiliando os orixás que regem os pólos positivos,que aplicam a lei de acordo com a justiça Divina,utilizando os aspectos positivos de Oyá.
*sete auxiliam os orixás que regem os pólos negativos,que aplicam as leis segundo seus princípios,utilizando os aspectos negativos de Oyá.
*sete auxiliam nas faixas neutras planetárias,que são regidas pelos princípios da lei,encaminhando seres para vibrações negativas ou positivas.

domingo, 30 de setembro de 2007

Fundamentos do Orixá

Oyá é a dona dos ventos, raios e tempestades.
Mulher sensual e guerreira, identifica-se com pessoas de temperamentos imprevisíveis.
Sua "morada" é a pitangueira, porém como guarda passagens com todos os outros orixás, aceita oferendas em "cruzeiro, mato, praia,etc".
Para alguns, a Yansã moça chama-se Oyá, e a mais velha é a Yansã.
símbolos:espada, taça, pulseiras e brincos,etc
alimento:acarajé, batata doce, pipoca, frutas:manga rosa,romã,pitanga,maçã,ameixa,morango
vegetais:pitangueira, figueira
ervas:eucalipto, raiz de salsa, arruda fêmea, hortelã pimenta, malva,espada de yansã(borda amarela),bambu,sensitiva
cores: vermelho e branco/coral
dia da semana: terça e quinta
número:7 e 9
saudação:eparrêi oyá!
sincretismo:santa Bárbara
data:4 de dezembro

Oyá - Yansã

Ela está ligada à àgua, tempestade e chuva.
Relacionada ao ar em movimento, que rasga os
telhados das casas e faz as árvores caírem, sua
essência, entretanto, é o fogo, o fogo em movimento
o raio.
Associada ao silêncio, Oya "fala" fogo.
Ou tendo vindo de um lugar distante, ela não conhece a língua de onde está. Como divindade da
floresta e dos caçadores, está ligada aos animais e
espíritos das matas. Pode transformar-se num animal evocando a idéia do perigo mortal para o caçador. Está ligada ao primeiro ancestral, semi-animal, da humanidade. É responsável pela caça
abundante. Como rainha dos mortos, os quais controla, é responsável pelo ritual de "assentamento" dos ancestrais masculinos no trono da árvore akoko. Como princípio dinâmico do movimento, representa o elo entre as gerações passadas e futuras. Ligada como é aos ventos e folhas, o Deus da medicina é seu amante.
Como esposa de Ogum, é uma mulher guerreira. Como esposa de Oxóssi, o caçador, ela é em parte animal, em parte mulher. Como esposa de Xangô, é possessiva e dedicada. É o fogo que traz o poder. Bela e até vaidosa, desperta o ciúme das outras mulheres, embora prefira viver isolada fora da cidade. Lá no silêncio e em segredo, ela tudo observa e percebe.
Como o rio Oyá, é sensual e apaixonada.
- visão de Claude Lepine sobre Oyá.